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O Benfica inaugurou o marcador aos 16 minutos, por intermédio de Javi Garcia. Luisão fez o 2-0 aos 21 minutos. Óscar Cardozo estreou-se a marcar na Liga e apontou o terceiro golo aos 29 minutos, de grande penalidade.

Pablo Aimar também ‘fez o gosto ao pé’ aos 35 minutos, e dois minutos depois foi a vez de Ramires. Cardozo marcou por mais duas vezes, aos 65 e 75 minutos.
Nuno Gomes foi o primeiro português do plantel das ‘águias’ a marcar na Liga 2009/2010, aos 85 minutos.

Já em tempo de compensação, aos 92 minutos, Hélder Barbosa fez o golo solitário dos sadinos.

Com esta goleada, o Benfica ascende ao segundo lugar da tabela classificativa da Liga, com sete pontos, ou seja, menos dois do que o líder Sporting de Braga. O terceiro lugar pertence ao FC Porto, com sete pontos.

A última vez em que a equipa da Luz marcou oito golos foi em 1993/94, quando venceu por 8-0 ao Famalicão, a 12 de Março de 1994, à 23.ª jornada.

Jogo no Estádio da Luz, em Lisboa.

Benfica-Vitória de Setúbal, 8-1.

Ao intervalo: 5-0.

Marcadores:

1-0, Javi Garcia, 16.

2-0, Luisão, 21.

3-0, Cardozo, 29.

4-0, Pablo Aimar, 35.

5-0, Ramires, 37.

6-0, Cardozo, 65.

7-0, Cardozo, 75.

8-0, Nuno Gomes, 85.

8-1, Hélder Barbosa, 90+2.

Equipas:

Benfica: Quim, Rúben Amorim, Luisão, David Luiz, Schaffer (César Peixoto, 63), Javi Garcia , Ramires, Di Maria (Nuno Gomes, 77), Pablo Aimar (Fábio Coentrão, 63), Saviola e Cardozo.

(Suplentes: Moreira, Keirrison, Fábio Coentrão, Nuno Gomes, Luís Filipe, César Peixoto e Sidnei).

Vitória de Setúbal: Mário Felgueiras, Bruno Monteiro (Luís Carlos, 46) Sandro, Djikiné, Zaravi, Rúben Lima, Álvaro, Lourenço (Vasco Varão, 72), Kazmierczak, Hélder Barbosa e Keita (Adul, 61)

(Suplentes: Matos, Regula, Adul, Luís Carlos, Rui Fonte, Vasco Varão e Joãozinho).

Árbitro: Duarte Gomes (Lisboa).

Acção disciplinar: cartão amarelo para Rúben Lima (15), Lourenço (17), Bruno Monteiro (19), Keita (26), Rúben Amorim (60), Álvaro (62) e Vasco Varão (88).

Assistência: 40 915 espectadores.

O Sporting não conseguiu contornar o «iceberg» de Florença, apesar de ainda ter chegado a sonhar com os milhões da Champions, com um golo de João Moutinho. A equipa de Paulo Bento, com coragem, como o treinador tinha pedido, entrou no jogo com brio, conseguiu colocar-se, pela primeira vez esta temporada, em vantagem, mas depois não a conseguiu segurar. Depois do empate ficaram bem visíveis as limitações da equipa de Alvalade, com o treinador a apostar tudo em Saleiro e…Tonel na procura de um novo milagre que, desta vez, não chegou.

A equipa de Paulo Bento conseguiu corrigir os erros cometidos sucessivamente nos últimos jogos, actuando com concentração e inteligência. Paulo Bento começou por dar um voto de confiança à equipa com sete portugueses, todos formados em Alcochete, fazendo apenas as alterações a que estava obrigado pelas ausências de Vukcevic (castigado) e Postiga (lesionado), oferecendo a titularidade a Pereirinha e Yannick Djaló. A defesa, o sector mais frágil, manteve-se intacta, mas as intenções dos leões ficaram claras desde o primeiro minuto: manter, a todo o custo, a bola longe da sua área e evitar sofrer primeiro como aconteceu no primeiro jogo, em Alvalade, e nos jogos da Liga com o Nacional e com o Sp. Braga.

O jogo começou com um ritmo elevado, com a Fiorentina a tentar carregar e os leões a responder na mesma moeda, apostando na velocidade de Liedson e, sobretudo, de Yanick Djaló, em grande forma. A primeira grande oportunidade pertenceu mesmo ao jovem português que atirou ao lado depois de um bom trabalho de Pereirinha e Liedson sobre a direita. O avançado, que já tinha brilhado frente ao Braga, voltou a estar em destaque com uma impressionante arrancada, acabando por ser travado em falta. Os leões iam conseguindo o seus intentos, com Pereirinha a secar Vargas na direita e, sobretudo, evitando os habituais erros em zonas proibidas.

Anulado o adversário, os leões chegaram ao golo, na sequência de um livre muito bem maçado pelo capitão João Moutinho, que fez a bola passar junto à barreira, fora do alcance de Frey. Faltavam dez minutos para o intervalo e o Sporting colocava um pé na fase de grupos, mas era ainda cedo.

Sem soluções para reagir ao empate

Paulo Bento manteve o mesmo onze, à espera da reacção do adversário. Cesare Prandelli reagiu reforçando o ataque com o jovem Jovetic. A equipa viola entrou a todo o vapor, conseguiu pressionar a defesa e os erros começaram a surgir em catadupa até ao golo de Jovetic. Prandelli ganhava a aposta e voltava a estar por cima na eliminatória.

Estava ainda tudo em aberto, mas já pouco havia a fazer à medida que os italianos se iam fechando sobre a sua defesa, deixando os minutos correr, sem que Paulo Bento pudesse fazer grande coisa no ataque. O treinador recorreu de imediato à única opção ofensiva que tinha no banco, Carlos Saleiro, e, já nos últimos instantes, lançou ainda Tonel para a frente de ataque, mas agora já não havia espaços junto à baliza de Frey.

A Fiorentina, no dia em que completou 83 anos, segue, assim, para a fase de grupos da Champions, enquanto o Sporting, ainda sem vencer nos seis jogos que já fez esta época, terá de se contentar com a Liga Europa.